Como o vento a soprar uma leve brisa
Foi assim que eu te percebi
Seus lábios a sussurrarem palavras doces
Me levaram a uma viajem de sonhos inimagináveis
Sonho este, o qual cavaleiro andante
Luta incansavelmente para realizar
Satisfazendo sua alma cansada
Nos braços e com o amor de sua amada...
Tu me dizes que vive a esperar
Por um alguém que nunca vem
E feito louca chora sua dor infinda
Ofélia, D. Quixote e Dulcinéia
Somos personagens e espectadores
De nossas próprias tragédias
E por isso ás vezes me levo a perguntar
Não serei eu, um Romeu alucinado?
E se sou, por onde andará minha Julieta?
Shakespeare e Cervantes se misturam
E trituram nossos corações agonizantes
Que lutam por um outro fim
Que não a solidão de nossos personagens
Quem sabe "...e viveram felizes para sempre..."
Mas parece que nossos criadores
Amam mais as tragédias
E não nos deixam outro fim
Será que eles não vêem que temos sentimentos?
Que precisamos do sol após a tempestade?
Pobre de nós, personagens de um livro sem final
Condenados a sofrer eternamente
Mas eu não desisto, não posso desistir
E quem sabe, assim como o pinóquio
Um dia eu ainda consiga existir
E fazer meu próprio destino
Pois embora eu saiba que tu és como a brisa
Nesse momento, o que se passa dentro de mim
Parece mais uma terrível tempestade
E eu não consigo entender o que se passa
Já nem sei, mas quem eu sou e nem quero mais saber
Eu preciso ser reinventado, recriado...Reciclado!
Quem sabe assim, os ventos soprem e mudem meu destino
Quem sabe os ventos te tragam para mim
E não me interessa saber quem sejas
Se Dulcinéia, Ofélia ou Julieta
Pois estas, não são nada mais do que personagens.
Eu quero-te inteira, pura, real e verdadeira
Eu quero-te amor à sua maneira...
Edson Sousa
Um espaço para postar minhas loucuras, meus poemas e assim compartilhar um pouco dessa angústia, que é a vivência, pois só a dor é capaz de nos fazer retornar à nossa essência de vida
quarta-feira, 15 de abril de 2009
ESPERA
O tempo passou e eu já não sou mais quem antes fui
Muitas marcas doloridas foram cravadas em meu coração
Esse olhar vago (perdido), essas rugas que trago no rosto,
E esses cabelos brancos foi tudo o que o tempo me deixou
Não é que eu seja ranzinza, é que minha dor é muito forte!
Envelheci sozinho, esperando por meu grande amor...
Certa vez eu amei alguém e acreditei também ser amado
Mas o tempo provou o contrário e um dia ela se foi
Eu chorei muito e me desesperei, eu quis morrer!
Bobagem! De nada adiantaria, nunca mais eu teria aquele amor de volta!
A melhor coisa era esperar que um dia o destino mudasse de rumo
E assim me trouxesse aquele amor novamente, e eu esperei!
Até hoje eu espero, só que já estou muito cansado!
Às vezes ainda choro lembrando desse amor
Acabei me apegando demais a essa esperança
E deixei muitas oportunidades passarem, quem sabe até um grande amor!
Também sempre tive medo de fazer alguém sofrer como eu sofria por alguém
Não tive coragem de me arriscar e alimentei essa louca esperança
Hoje, sou um velho sozinho e cansado e com os olhos e coração cheios de lágrimas!
Ah se eu soubesse que doeria tanto, naquele dia eu teria feito mil loucuras,
Mas não deixaria aquele amor ir embora
Poderia o mundo inteiro dizer que eu estava fazendo papel de bobo
Bobo, tudo bem! O importante seria viver aquele amor.
Mas o tempo passou, hoje não sei por onde ela anda...
De repente já é mãe e quem sabe até avó!
Eu... Eu! Nesse momento estou a chorar
Não sei quanto tempo de vida ainda me resta, estou muito cansado!
Ma se algum jovem quiser ouvir conselhos de um velho ranzinza e rabugento
O conselho que dou é esse:
Arrisque-se, não deixe seu amor ir embora sem que você faça nada para impedir!
Não importa o que os outros irão pensar
Não importa o orgulho, vença-o!
A única coisa que importa é não deixar o seu grande amor partir
Não se torne um velho sozinho, ranzinza e rabugento como eu!
Mas o tempo que ainda me restar, eu esperarei por aquele amor!
Nem que seja somente para vê-la por mais uma vez
Pois se assim acontecer, partirei feliz com a certeza de que valeu a pena esperar!
Edson Sousa
Muitas marcas doloridas foram cravadas em meu coração
Esse olhar vago (perdido), essas rugas que trago no rosto,
E esses cabelos brancos foi tudo o que o tempo me deixou
Não é que eu seja ranzinza, é que minha dor é muito forte!
Envelheci sozinho, esperando por meu grande amor...
Certa vez eu amei alguém e acreditei também ser amado
Mas o tempo provou o contrário e um dia ela se foi
Eu chorei muito e me desesperei, eu quis morrer!
Bobagem! De nada adiantaria, nunca mais eu teria aquele amor de volta!
A melhor coisa era esperar que um dia o destino mudasse de rumo
E assim me trouxesse aquele amor novamente, e eu esperei!
Até hoje eu espero, só que já estou muito cansado!
Às vezes ainda choro lembrando desse amor
Acabei me apegando demais a essa esperança
E deixei muitas oportunidades passarem, quem sabe até um grande amor!
Também sempre tive medo de fazer alguém sofrer como eu sofria por alguém
Não tive coragem de me arriscar e alimentei essa louca esperança
Hoje, sou um velho sozinho e cansado e com os olhos e coração cheios de lágrimas!
Ah se eu soubesse que doeria tanto, naquele dia eu teria feito mil loucuras,
Mas não deixaria aquele amor ir embora
Poderia o mundo inteiro dizer que eu estava fazendo papel de bobo
Bobo, tudo bem! O importante seria viver aquele amor.
Mas o tempo passou, hoje não sei por onde ela anda...
De repente já é mãe e quem sabe até avó!
Eu... Eu! Nesse momento estou a chorar
Não sei quanto tempo de vida ainda me resta, estou muito cansado!
Ma se algum jovem quiser ouvir conselhos de um velho ranzinza e rabugento
O conselho que dou é esse:
Arrisque-se, não deixe seu amor ir embora sem que você faça nada para impedir!
Não importa o que os outros irão pensar
Não importa o orgulho, vença-o!
A única coisa que importa é não deixar o seu grande amor partir
Não se torne um velho sozinho, ranzinza e rabugento como eu!
Mas o tempo que ainda me restar, eu esperarei por aquele amor!
Nem que seja somente para vê-la por mais uma vez
Pois se assim acontecer, partirei feliz com a certeza de que valeu a pena esperar!
Edson Sousa
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